quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019


Visita a três pontos turísticos de Aracaju


No dia 19/02, a turma do curso de pedagogia, participou de uma aula bastante diferente. Saímos um pouco da sala, e fomos fazer um trabalho de campo, que nos trouxe muitos conhecimentos, além de uma maior conscientização  e cuidados com a natureza, antes visto como algo sem importância.

Chegada da turma ao oceanário

  • Nosso primeiro ponto de parada foi o oceanário que se encontra na Orla da Atalaia em Aracaju. O objetivo dessa visita com certeza foi alcançado. Mesmo sendo, minha segunda visita a este espaço, nunca aprendi tanto como nessa segunda. Acredito, que tenha sido por já está com a mente mais aberta e desenvolvida críticamente. Na primeira ocasião em que fui, meu encantamento estava ligado às diferentes espécies, e não ao seu contexto histórico  de grande importância para a preservação das espécies ameaçadas pela falta de conscientização das pessoas.


Entrada do oceanário

  • Na oportunidade, tivemos o prazer de conhecer o projeto Tamar e entender como ele funciona, quem pode colaborar para manter esse projeto, e qual a sua finalidade para com o meio ambiente. O Tamar protege cerca de 1.100 quilômetros de praias e está presente em 27 localidades no Brasil. O monitoramento em Sergipe ocorre em 125 dos 163 quilômetros que compõe o litoral sergipano, e já devolveu ao mar, 35 milhões de tartarugas. Aqui no Brasil só existe 5 espécies de tartarugas. Sem dúvidas, foi um visita riquíssima, e que nos ajudou a quebrar alguns tabus que foram construídos pela sociedade. Um exemplo a ser citado foi que; o tubarão não se alimenta de carne humana. Ele só ataca quando se senti ameaçado ou quando está com fome. Mesmo com fome, ao morde o uma pessoa e sentir o seu gosto, ele abandona sua presa, e se as algumas pessoas morrem com a mordida do tubarão, é por que ele não sabe diferenciar suas presas e só quando morde, ele consegue identificar. O ruim é que quando eles conseguem diferenciar, foi preciso morder, e suas mordidas geralmente são em lugares letais no ser humano, por isso algumas mortes.
    As espécies encontradas no Brasil
    Estátuas representantivas

Habitate do tubarão no oceanário

  • Finalizando a visita ao oceanário, paramos para almoçar, e descansar um pouco. Durante esse descanso, conhecemos um pouco do nosso segundo ponto turístico, mesmo que de forma breve, o qual e conhecido como Rua do turista, que funciona no prédio onde em 1874 abrigava a escola normal, e logo depois passou a ser o instituto Rui Barbosa O interessante desse local, foi sua história no passado. Antes, fundada como uma escola de tempo integral, na qual separava os alunos por sexos, hoje um local de grande comércio, dispondo de uma grande praça de alimentação, além de um espaço reservado para contar a história do lugar, um mini Museu. Não deu tempo para que pudessemos explorar mais, mas sua história já nos ajudou a entender um pouco daquele local.  O terceiro lugar a ser explorado foi o Museu da Gente Sergipana. Um espaço repleto de informações que abrangem todas as culturas e diferentes tradições do Estado.  

Rua do turista
              

Estátuas que representam diferentes tradições das cidade

Considerando que as culturas são parte da história da humanidade, vivenciar de pertinho e conhecer de forma lúdica o contexto em que estamos inseridos, me trouxe uma nova concepção de aprendizagem. Cada detalhe, por menor que seja, representa um traço de grande importância para uma nova visão de ensino, isso por que o Museu com possibilidade uma viagem no tempo. Da maneira como as palavras se modificam a depender da região, como também suas tradições locais, as mais varias espécies de animais e vegetações. Tudo isso, para nós permite que a nossa história não se apague com a força do descaso humano. Mas, um ponto que realmente me chamou a atenção, foi sem dúvidas a criatividade de aprender/conhecer as culturas de forma lúdica, sem estipular idade para que seja usada por todos. O que nos mostra que nunca deixaremos de ser criança por mais que tenhamos crescido e se essa forma é tão eficaz nas crianças, por que não ser usada também pelos adultos.  Entre um dos  brinquedos que tive o prazer de conhecer, foi o carrossel de Tobias, um evento que trouxe um marco para a vida social do aracajuano. Ao  girar o carrossel temos a oportunidade de conhecer as praças principais das cidades de todo o estado sergipano.  
Carrossel de Tobias, cada rodada, surgi uma nova praça

                        
Amarelinha das principais festas, cada número escolhido uma aparição                
  • Cada brinquedo, tinha sua própria forma de ensinar. Isso foi o que me encantou no museu e trouxe novas perspectiva de como deve aprimorar minhas futuras práticas pedagógicas de forma a desenvolver uma melhor qualidade no aprendizado de cada criança. Além de dispor de um mundo tecnológico de bastante importância, encontrados em todos os setores de informações do museu, o que possibilita uma maior propagação da informação, e permite ao visitante uma forma mais prática de entender o espaço em que se encontra,   como também o fácil acesso a cultura popular sem fazer distinção de nenhuma e em um único espaço é possível conhecer todas elas. O Museu com certeza fortalece a ideia de uma educação multicultural que engloba todas as mais variadas culturas e tradições. Esse é um marco importante para que a nossa história permaneça viva, e seja alcançada pelas futuras gerações e melhor compreendida. Da feira livre, as festas tradicionais, do prato típico de cada região a biodiversidades e vegetações, das diferentes praças as mais variadas peças artesanais encontradas no nosso estado. Tudo isso em tempo real e digital, através das tecnologias disponibilizadas no espaço.
Algumas partes do Museu
  • Sem dúvidas, não tem como passar por esses lugares de grande importância para conservação da nossa história e não sair de lá com uma nova perspectiva de futuro. Uma das grandes lições que essa viagem me possibilitou, foi que em qualquer lugar é necessário manter o espírito de coleguismo, não há como se desenvolver mudanças nas nossas práticas se não houver uma ação conjunta. É necessário respeitar o outro e sempre o acolhelo de forma sensível. A exclusão seja ela por qualquer motivo mata sonhos, não seja protagonista de uma história triste. Foi essa lição que o museu me trouxe, lá há diferenças  que trazem a igualdade como base. Nada é menor ou sem valor, mas que faz parte da história do nosso povo e cada detalhe é um novo ponto de partida. Levarei pra vida essa experiência, que em alguns momentos não foram fáceis pois me senti como se não fizesse parte da turma, mas que me ensinou a ser forte e a querer lutar por  mim e por pessoas que sofrem esse tipo de situação. Ninguém está só quando confia em si próprio, e não há ninguém que possa ser melhor que o outro, o importante é termos a consciência que um precisa do outro para se desenvolver, afinal, ninguém nunca sabe de tudo e estamos em um constante aprendizado.  


Finalizando a visita ao Museu


Foi um prazer fazer parte dessa atividade que com certeza contribuiu para minha formação com um nova perspectiva de ensino. Obrigada, professora Simone pela oportunidade dada a nossa turma para aprimorar nossos conhecimentos.