quinta-feira, 13 de junho de 2019

  Estágio docência: diferentes concepções
  • Algo que de fato não se pode deixar de enaltecer sua importância, é o estágio na formação inicial de professores em qualquer disciplina. Tenho visto muitos relatos de que a experiência no estágio, revela os alunos se realmente é a profissão de professor que eles querem seguir, isso por que a teoria é muito diferente da pratica e da realidade do aluno ao qual só se houve falar na teoria, o que na pratica implica em vários fatores nos quais a afetividade, coletividade e os questionamentos se fazem necessários para um bom aprendizado. Portanto, para esclarecer melhor a importância do estagio,  exemplifico que o contato com a escola, na formação dos professores é que a realidade das escolas variam de uma para a outra, o que implica na estrutura, na boa relação com a direção, com os alunos e sua diversidade, como também na forma em que o estagiário se ver no lugar do professor em que está observando, e a parti daí construir suas próprias praticas como futuros educadores. O estagio revela caminhos e possibilidades para que o aluno desenvolva métodos de como ensinar e de entender que vivemos em um mundo de constantes aprendizados, e assim como iremos ensinar, aprenderemos ao mesmo tempo com cada turma que formos pegando ao longo do nosso exercício da profissão. O contato com a escola antes da formação, permite ao aluno conhecer e reconhecer seu lugar em sala de aula, e ter consciência de que mais do que ensinar, é preparar cada aluno para a vida em sociedade, sendo atuantes na construção da sua cidadania, e não apenas plateia do mesmo. 
  • A relação com as escolas que já estudei são poucas, isso por que observei a pré-escola, então nesta etapa eu não passei, da creche já fui direto para o ensino fundamental, então o ambiente já foi totalmente diferente. Durante os anos que estudei, passei pela creche, aos sete anos ingressei no ensino fundamental ( menor e maior), em uma mesma escola, e o ensino médio em outra. As únicas semelhanças que encontrei  nas escolas que estudei e na que observei foram; o tradicionalismo impregnado nos padrões das instituições, os gritos  de algumas professoras para manter a ordem na sala, a falta de equipamentos tecnológicos para melhorarem o ensino das novas gerações, e o uso da sirene para controlar a entrada e a saída dos alunos na escola. Entre as diferenças posso citar; o uso do livro didático, a separação das turmas para ir pegar o lanche ( na escola que estudei não havia separação), no recreio todas as turmas saiam da sala, já na escola que observei não saiam da sala, as brincadeiras eram feitas ali (a professora que observei falou que seria pelo risco de acidentes devido a estrutura conter muitas rampas e não ter um espaço apropriado para as brincadeiras das crianças além dos corredores estreitos), não havia forma de avaliação onde as crianças eram aprovados ou reprovadas e em datas comemorativas não havia nada de diferente na escola em que estudei, já na que observei as crianças participavam de pequenos eventos, onde todos os envolvidos explicavam o que cada data representava, como também na pratica vivenciavam algumas situações e experiências, a qual com certeza são bastante significativas na aprendizagem e no desenvolvimento do aluno. Mais do que saber, é preciso vivenciar diferente realidades para que se possa construir seus próprios significados a parti dessas praticas. 



  •  Os professores devem sim  ser intelectuais, críticos e reflexivos, isso por que todos eles tem a missão de preparar o aluno para ser mais que um espectador, um atuante na sociedade. Repensando em suas praticas diante do fato exposto, o professor deve ser intelectual, na escolha do conteúdo e na forma de aplica-los, fugindo do tradicionalismo, conhecendo a realidade do aluno e desenvolvendo seus conhecimentos prévios confrontando com as diferentes realidades. Assim a aprendizagem ganhará significados. Críticos com relação a sua postura em sala de aula, se auto avaliando e buscando sempre novos conhecimentos, para aprimorar sua atuação em sala, melhorando sua relação com a turma tornando a aula prazerosa, fugindo do tal fadado " fracasso escolar". Atuando assim, o educador entenderá o que está dando certo em suas estratégias e o que não está bom e precisa ser mudado, o que gerará uma reflexão do por que ensinar e qual impacto uma boa e má educação no desenvolvimento de cada criança. É preciso ter um olhar sensível voltados para as questões que envolve a formação de futuros cidadãos, que buscam meios de serem participantes da atual sociedade de privilégios e exclusões, reduzindo as oportunidades de quem não tem uma educação de qualidade.